Página InicialAgenda e EventosHistóriaDiscografiaMultimídiaIntegrantes / MembrosArtigosTestemunhosShowsProdutos / ShoppingLivro de VisitasContato

Breve Histórico da Música Sacra

A MÚSICA SACRA

A reforma litúrgica desejada pelo Concílio requer uma participação cada vez mais ativa do povo nas celebrações litúrgicas. E o canto - afirma o Padre Gélineau, um dos maiores estudiosos da música sacra em nossos dias - constitui, depois da comunhão, o principal meio para favorecer tal participação. O canto é a forma normal da oração da "família de Deus", é um elemento fundamental do culto cristão e da liturgia renovada pelo Concílio.

BREVE HISTÓRIA

Em todos os povos, pouco importa o seu nível cultural, a música religiosa tem grande importância. Também o povo hebreu a tinha em grande honra. Os Cânticos e os Salmos de Israel eram famosos em todo o Oriente: durante a escravidão babilônica até os feitores suplicavam aos prisioneiros hebreus que cantassem seus cânticos de Sião. (Salmo 136).

O canto dos Salmos era acompanhado ao som de instrumentos musicais e todo o povo tomava parte repetindo um estribilho ou uma invocação.

Também Cristo e os Apóstolos cantavam os Salmos que a Igreja assumiu como seu precioso patrimônio de oração, introduzindo-os largamente na Missa e na Liturgia em geral.

AS PRIMEIRAS LITURGIAS Nos primeiros séculos cristãos todas as missas eram cantadas: não existiam partes recitadas em voz baixa ou em segredo. Os antigos não as concebiam. Eram cantados também o Cânon e as próprias leituras com uma espécie de melodia que lhes dava uma especial solenidade.

O canto dos Salmos entusiasmava o povo cristão que a ele se entregava alegremente. Quando a Igreja obteve liberdade, o canto sacro alcançou grande desenvolvimento, tanto que em certo tempo foi preciso organiza-lo. Em Roma foi o gênio de um Papa Beneditino São Gregório Magno, que realizou sua reforna pelos séculos VI-VII. Com ele nasceu o canto "gregoriano" que até hoje é o modelo insuperável da música sacra.

NASCE A MÚSICA MODERNA

Ao tempo de S. Gregório não existia um sistema preciso para transcrever a música: confiava-se em alguns sinais e na memória.

Foi pelo ano 1000 que um monge Beneditino, Guido d'Arezzo, inventou a pauta musical e as notas, dando verdadeiramente início à música moderna. Nos séculos seguintes o gregoriano foi sempre menos compreendido e mal executado.

Depois da aparição da "Laudes Populares", todas as derivadas do gregoriano, vem o tempo da música polifônica, isto é, de muitas vozes. Nesse distinguiu-se de modo particular Pedro Luiz de Palestrina.

A RENOVAÇÃO DO GREGORIANO E DO CANTO SACRO

A renovação do gregoriano, que continuava decadente, começou somente no século passado, partindo da Abadia de Seolesmes, na França, graças a Dom Guéranger. Ainda hoje é a ordem de São Bento que cultiva solenemente o canto Gregoriano. E o Concílio reconhece nesse canto a mais nobre e mais alta forma de música sacra da Igreja romana.

 

Fonte: Liturgia para o povo de Deus, D. Carlo
Fiore, 3ª Edição, Edições Lumen Christi.

 

Voltar...

 

 

Copyright © 1997 - 2015 por Canal da Graça. Todos os direitos reservados.