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Triciclo Litúrgico

Olá, amigos, músicos de Deus!

Sempre que escolhemos músicas para missas, devemos nos ater nas três rodas do "triciclo litúrgico": o tempo litúrgico, o momento da liturgia e a realidade da assembléia.

REALIDADE DA ASSEMBLÉIA

Antes de mais nada é preciso saber qual a realidade da comunidade reunida. São agricultores, operários? São adultos, crianças, jovens ou idosos? Quais as características culturais? Existem bloqueios psicológicos? Qual valores lhes são significativos? Quais os elementos de sua religiosidade popular? Classe de vida e cultural... Dificuldades comunitárias... Interesses comuns... Preocupações cotidianas... Anseios sociais...

Esta é uma análise fundamental, pois a realidade é a roda da frente do "triciclo litúrgico". Ela deve orientar a direção da ação litúrgica. A mesma música que é muito litúrgica em um centro urbano pode ser inadequada para a realidade do campo. Há canções que se adaptam muito bem para idosos, mas não são significativas para os jovens. Quanto melhor entendermos e respeitarmos estas realidades e suas diferenças, tanto mais ricas serão as nossas assembléias.

Há elementos que não fazem parte do tempo litúrgico, mas são profundamente significativos para a comunidade que celebra, por exemplo, a festa do padroeiro, aniversários, bodas, comemorações civis, enfermidade, primeira comunhão, etc. Tudo isso faz parte da realidade e deve ser cuidadosamente considerado.

TEMPO LITÚRGICO

A igreja dividiu os mistérios do nascimento da vida, morte e ressurreição de Jesus ao longo do ano litúrgico. Este ano começa no Advento e vai até o Tempo Comum, não coincidindo com o nosso ano civil. A liturgia deve estar em sintonia com o ministério celebrado, sendo coerente com o ano litúrgico.

* ADVENTO: é um tempo de expectativa diante do Cristo que irá nascer. Tempo próprio para canções de esperança;

* NATAL e PIFANIA: Deus se faz homem em Jesus Cristo. Este nascimento precisa ser celebrado com canções de festa, com muita alegria, fazendo de toda a liturgia uma "noite feliz";

* QUARESMA: tempo de conversão. Os cantos devem ser um prenúncio da morte de Cristo. Neste tempo não se canta o Aleluia e o Glória, pois são manifestações típicas de alegria. A Igreja aqui celebra a Campanha da Fraternidade;

* PÁSCOA: anuncia que Cristo vive. O Aleluia e o Glória voltam às celebrações;

* PENTECOSTES: Cristo vivo e ressucitado volta para o Pai e cumpre a promessa de enviar o Espírito Santo. É este Espírito que agora guia a Igreja e torna possível levar a palavra até os confins da terra;

* O TEMPO COMUM: comemoramos a plenitude do ministério de Cristo sem nos determos em algum aspecto singular de sua existência.

MOMENTOS DA LITURGIA

A liturgia, de um modo geral, pode ser entendida como um diálogo entre o Deus-Trindade e o Homem-Comunidade. Este diálogo é composto da Celebração Eucarística, que está também composta de vários "momentos litúrgicos". Dentro de cada um pode ou devem ser inseridos vários cantos:

1. Ritos iniciais: preparação, entrada, ato penitencial e glória;

2. Liturgia da Palavra: salmo responsorial, aclamação ao Evangelho, meditação, profissão de fé, oração dos fiéis;

3. Liturgia Eucarística: preparação das oferendas, oração Eucarística, santo, respostas à oração Eucarística, Pai-nosso, abraço da paz, Cordeiro de Deus, comunhão, ação de graças;

4. Ritos finais: canto final.

Jesus abençoe!

Rafael de Angeli
rafael@canaldagraca.com.br

 

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